BARRETOS - Na arena de rodeios ouve-se, na sequência, o Hino Nacional, uma canção em louvor a Nossa Senhora e um country rock de Shania Twain. O locutor grita o nome do patrocinador com a mesma intensidade que anuncia o sucesso de um peão sobre um touro. Parte do público veste-se como se estivesse no Texas. O evento acontece numa área enorme, com tantas e variadas atrações quanto um parque temático da Disney. Para quem vem pela primeira vez, essa mistura toda dá à Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos uma aparência única. Como dirá o locutor do rodeio, “é coisa de outro mundo”.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Montaria em Touro, que este ano aconteceu em Barretos. O Brasil já foi campeão mundial, mas dessa vez não levou a melhor.
Foi por pouco e não foi por falta de torcida. Cinquenta mil vozes gritaram pelos peões brasileiros, mas, dessa vez, os americanos mostraram porque fizeram fama com tantos filmes de cowboy.
Na Copa Mundial de Rodeio, a disputa entre seleções levou para a arquibancada uma pitada a mais de adrenalina. O público não torce para um peão só, mas acompanha a sequência de montarias como em uma partida.
A emoção do rodeio subiu de oito segundos para duas horas de torcida. Foram 150 montarias em três noites de provas. Muito tombo verde-e-amarelo da Austrália. Os canadenses não se entenderam com os touros daqui e nem os mexicanos. Um levou uma chifrada no rosto. Na segunda tentativa, o touro devolveu o peão para dentro da gaiola.
A final ficou entre os dois únicos campeões mundiais. O Brasil liderou nas duas primeiras noites. Guilherme Marchi e Valdiron de Oliveira fizeram belas apresentações comemoradas como gols. Mas os americanos pegaram o jeitão dos touros brasileiros. Viraram o jogo e ganharam a copa. Festa em inglês e choro em Barretos.
A equipe americana é bicampeã da Copa do Mundo de Rodeio e leva para casa um prêmio de U$ 100 mil, cerca de R$ 180 mil.
Foi por pouco e não foi por falta de torcida. Cinquenta mil vozes gritaram pelos peões brasileiros, mas, dessa vez, os americanos mostraram porque fizeram fama com tantos filmes de cowboy.
Na Copa Mundial de Rodeio, a disputa entre seleções levou para a arquibancada uma pitada a mais de adrenalina. O público não torce para um peão só, mas acompanha a sequência de montarias como em uma partida.
A emoção do rodeio subiu de oito segundos para duas horas de torcida. Foram 150 montarias em três noites de provas. Muito tombo verde-e-amarelo da Austrália. Os canadenses não se entenderam com os touros daqui e nem os mexicanos. Um levou uma chifrada no rosto. Na segunda tentativa, o touro devolveu o peão para dentro da gaiola.
A final ficou entre os dois únicos campeões mundiais. O Brasil liderou nas duas primeiras noites. Guilherme Marchi e Valdiron de Oliveira fizeram belas apresentações comemoradas como gols. Mas os americanos pegaram o jeitão dos touros brasileiros. Viraram o jogo e ganharam a copa. Festa em inglês e choro em Barretos.
A equipe americana é bicampeã da Copa do Mundo de Rodeio e leva para casa um prêmio de U$ 100 mil, cerca de R$ 180 mil.
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